sábado, 27 de fevereiro de 2016

Coordenadora Nacional participa de fomaçao do PPS diversidade23 no Mato Grosso do Sul


Nossa Coordenação foi pensada a trabalhar de forma transversal na luta pelos direitos femininos não podíamos jamais deixar de fora o importante debate da comunidade LGBT para isso temos uma parceria com o núcleo Diversidade23 e nossa Coordenadora Ana Claudia Ledesma assim como nossa vereadora Luzia Ribeiro participarão da reunião que inicia os trabalho do Diversidade23 MS 




Nos desejamos coragem e força aos que estao na defesa da pessoa humana e reiteramos nosso compromisso de junt@s ir sempre alem, logo mais teremos novidades sobre a parceria das duas forças ! #VemcomaGente! 








O Sul esta pronto !





Valéria Mont Serrat,  Telma Pitta coordenadoras SC  Elaine Otto Coordenação Nacional  Rejane Webster de Carvalho Coordenadora RS


A coordenadora Nacional Elaine Otto relata com alegria sobre o fortalecimento diário da pauta de gênero no PPS na região Sul do Brasil, de acordo com a coordenadora estão instaladas as Coordenações Estaduais de Mulheres em 100 por cento da região, a meta agora é fomentar o trabalho dessas coordenações para que onde houver PPS nos municípios possa existir o debate sobre o foco das mulheres sulistas via coordenações municipais


PPS Mulher do Paraná realiza Congresso em Curitiba

O PPS Mulher está retomando suas atividades com força total este ano, com a realização do Congresso neste última sexta-feira, que estabeleceu legalmente a coordenação estadual e assim comtranquilidade poderá trabalhar as ações necessárias e se desenvolver com mais organização
e credibilidade, “porque estamos alinhadas com os regramentos do PPS Mulher Nacional e com as diretrizes do partido”, salientou Simone Giroto.
E continuou: “Estamos construindo algo que vai fortalecer o partido como um todo, porque o trabalho com as mulheres tem o objetivo deste fortalecimento e principalmente aumentar a participação da mulher na política, dando sua devida importância. Como também debater os temas específicos das mulheres.
Ficamos muito felizes com o resultado do Congresso porque tivemos a participação de varias coordenadoras regionais do estado, mais de 12 regionais representadas.”
A coordenação estadual será composta por duas representantes, Simone Giroto e Cathy Quintas, eleitas por unanimidade. Ficou estabelecido também que as regionais poderão trabalhar com duas coordenadoras seguindo a linha da estadual.
Ao final do Congresso as participantes demonstraram muito entusiasmo com as diretrizes do projeto do PPS Mulher Estadual, mostrando que estamos no caminho certo. No site do PPS existe agora um espaço dedicado exclusivamente às mulher do Partido.
Aproveitando a presença do deputado Rubens Bueno na abertura do Congresso, uma nova filiada uniu-se ao grupo, a advogada Rosana Monney, que é empresária no ramo da construção civil.
Mesmo distante do Brasil, nos seus afazeres no parlamento italiano, a deputada Renata Bueno não deixou de enviar uma carta, lida por Taís Heep de Sena saudando e conclamando as mulheres para seguir em frente no projeto PPS Mulher.

Conferencia das Cidades – Renata Bueno defende mais autonomia para os municípios

Por: Portal PPS
Com a experiência de ter sido vereadora em Curitiba, a primeira brasileira eleita para o Parlamento da Itália, Renata Bueno, disse ao Portal do PPS que as cidades brasileiras precisam de mais autonomia e da participação efetiva da cidadania para a melhoria da condições de vida nos municípios.

“A cada dia mais as cidades estão buscando seus próprios caminhos para o desenvolvimento e com isso estão experimentando a necessidade de aproximação entre poder público e cidadão”, afirma a deputada, eleita em 2013, com 18.077 votos, para representar o distrito eleitoral da América do Sul no Parlamento italiano.
Ela considerou positiva a iniciativa do PPS e da FAP (Fundação Astrojildo Pereira) organizarem a Conferência Nacional sobre as Cidades, que será realizada em Vitória, nos dias 18 e 19 de março, para discutir e debater os problemas enfrentados pelos municípios.A parlamentar ítalo-brasileira também fala na entrevista a seguir como se dá organização dos “comuni” (municípios) na Itália; da percepção que os italianos têm sobre a grave crise econômica e política que o Brasil enfrenta e faz um balanço de seu mandato como deputada na Itália.
Portal do PPS – O debate sobre os problemas e soluções para as cidades com a sociedade, a exemplo da conferência sobre o tema que o PPS e FAP promoverão em março, em Vitória, é o melhor caminho para o debate do poder local?
Renata Bueno – A forma como a sociedade se apropria dos espaços públicos é resultado das políticas públicas e da gestão do poder municipal. É por essa razão que defendo a autonomia municipal, pois sendo as cidades mais autônomas para fazer a gestão junto aos seus cidadãos haverá melhor compreensão das necessidades existentes, assim como melhor direcionamento e aproveitamento dos serviços e espaços públicos. Por isso, considero muito positiva a iniciativa do PPS e da FAP [Fundação Astrojildo Pereira] realizarem uma conferência nacional para discutir os problemas e soluções para a cidades.
Com a experiência de já ter sido vereadora em Curitiba, como senhora analisa a questão do municipalismo no Brasil?
A cada dia mais as cidades estão buscando seus próprios caminhos para o desenvolvimento e com isso estão experimentando a necessidade de aproximação entre poder público e cidadão. É natural que as pessoas queiram – e elas querem – participar da gestão pública. Elas querem fazer parte das soluções das cidades, porque é ali que pagam seus impostos e é ali que vivem. Por isso é tão importante a questão da autonomia municipal. Na minha opinião, o Brasil tem dado demonstrações de avanço através de cidades, que estão buscando suas próprias fontes de recursos a fim de depender cada vez menos de esferas superiores.
Na Itália, como é se dá a discussão sobre as cidades no Legislativo?
Nos últimos anos houve na Itália uma gradativa, mas crescente, recuperação da importância do município e uma perca da centralidade da província, conforme a modificação da Constituição que ocorreu em 2001. A Reforma do Título V, ocorrida em 2001, deu plena atuação ao artigo 5 da Constituição que reconhece as autonomias locais quais entidades exponenciais preexistentes à formação da República.
Os Comuni (municípios), as Cidades Metropolitanas, as Províncias a as Regiões são entes exponenciais das populações residentes em um determinado território e que devem providenciar suas necessidades. A ação do governo sempre que possível se desempenha em nível inferior e mais próximo dos cidadãos.
Na República italiana, os Comuni são entidades territoriais de base com autonomia estatutária, organizacional, administrativa, impositiva e financeira. Eles representam, cuidam e promovem o desenvolvimento da comunidade local e são os principais destinatários das funções administrativas, porque são mais próximos do cidadão e mais adequados a exercer as ações administrativas (municipalismo de execução).
Cada comune pertence a uma província, mas o governo provincial não é intermediário nas relações dos comunes com as regiões ou mesmo com o Estado italiano. Por ser dotado de personalidade jurídica, o Comune pode ter relações diretas com a região e com o Estado e, de fato, sendo as competências de uma região muito mais amplas do que as de uma província, a comuna mantém geralmente mais relações com a região.
Que balanço a senhora faz de seu mandato até aqui?
Meu balanço é muito positivo. Entrei na política italiana num momento de crise, mas também de grandes reformas para o País que foi muito significativo e satisfatório participar. Considero que minha presença como primeira brasileira eleita no Parlamento Italiano ajudou a reforçar o diálogo e uma troca efetiva entre Brasil e Itália a nível legislativo.
Por meio do grupo interparlamentar Itália-Brasil conseguimos fazer um bom trabalho, como trazer na legislação italiana, precisamente no Decreto Cultura, Lei 07/10/2013 n° 112, G.U. 08/10/2013, a brasileira Lei Rouanet. Desde o início, minha escolha foi desenvolver um trabalho independente, sem vínculo partidário, para defender melhor os interesses dos italianos no exterior. Por isso entrei e fiquei no Grupo Misto, onde agora, na qualidade de chefe do grupo parlamentar recém-criado nele, a União Sul Americana dos Italianos no Exterior, a Usei, sou uma das líderes. No final do ano passado, consegui a aprovação da emenda que destina 2 milhões aos consulados no exterior dentro da Lei Estabilidade de 2016.
Qual a percepção que os italianos têm da grave crise econômica, política, social e ética que o Brasil vive na atualidade?
Desde o governo Lula, sempre foi feita uma propaganda muito mascarada sobre o governo do PT. Só nos últimos anos, a partir das manifestações, sobretudo da Copa das Confederações [em 2013], das manifestações diante do Congresso Nacional, dos problemas nos jogos da Copa, o mundo começou a perceber a crise e a corrupção no Brasil. Embora hoje já se tenha uma nova visão disso e mais informações da grave crise que afeta o Brasil cheguem mais facilmente na Itália, os italianos com certeza poderiam ser muito mais informados.
Economicamente, nos últimos tempos ocorreu uma significativa diminuição dos investimentos italianos no Brasil. Só para citar, a maior empresa italiana no Brasil, a Fiat, em uma reunião no mês passado, seu representante Sergio Marchionne, por exemplo, declarou que a montadora de veículos, está produzindo no País 20 % a menos comparado com os anos anteriores. Este também foi um dos motivos pelo qual o Ministro das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, decidiu visitar oficialmente o Brasil no final do ano passado.

Ou você vai ou ela fica: Por que ir às ruas no dia 13 de março!


O Brasil vive há algum tempo uma de suas piores crises, fruto da incúria e da inépcia de um governo que cometeu o maior estelionato eleitoral da história da República para se manter no poder.
O País está sagrando e esse governo que aí está não toma nem propõe iniciativas para a superação deste momento delicado na vida nacional. A crise política contagia a economia drenando a capacidade produtiva e atinge o sistema e a organização político-partidária.

Os escândalos em sequência, do mensalão ao petróleo, se infiltram nas instituições da República e interfere na independência dos poderes, ameaçando as conquistas do sistema democrático de governo tão penosamente conquistado pelos brasileiros.
O segundo mandato da presidente Dilma Rousseff não apenas tem ampliado a grave crise fiscal gerada pela sua “Nova Matriz Econômica” como a aprofundou por meio da burla, das mentiras ditas na campanha eleitoral.
O governo deixou de governar e tenta salvar-se do clamor das ruas atuando no varejo da política no seu infinito toma lá, dá cá que deteriorou por completo as suas relações com o Legislativo.
O país não suporta por muito tempo a estagnação econômica, o aumento da inflação e do desemprego, nem a sociedade pode ficar inerte, esperando que a crise se resolva por si só, pois os indicadores apontam que ela só irá piorar!
Diante deste cenário, resta aos brasileiros a mobilização para resgatarmos a credibilidade e a confiança que o governo do PT perdeu por completo.
Vamos às ruas no próximo dia 13 de março pelo impeachment da presidente Dilma para cobrar o fim da corrupção nas empresas estatais, a recomposição das contas públicas, o aumento dos investimentos e para restabelecermos a nossa autoestima de brasileiros.
OU VOCÊ VAI OU ELE FICA!

Cristina Silvestri confirma nomeação de delegada da Mulher e de mais 55 policiais



                                                    por: Assessoria Parlamentar

Em resposta ao ofício da deputada estadual Cristina Silvestri (PPS), solicitando a nomeação de novos delegados e policiais para Guarapuava, o secretário estadual da Segurança Pública, Wagner Mesquita, confirmou à parlamentar, na manhã desta terça-feira, a designação de uma delegada para a Delegacia da Mulher, de 55 novos policiais-militares e bombeiros e também a possibilidade de mais um delegado para a 14ª Subdivisão Policial (SDP).

No dia 3 de fevereiro, Cristina Silvestri esteve pessoalmente no gabinete do secretário Wagner Mesquita, manifestando a necessidade urgente de reforço no policiamento de Guarapuava e de novos delegados na Polícia Civil. Em ofício entregue ao secretário, a deputada enumerou uma série de justificativas, destacando que a 14ª SDP conta, no momento, com apenas dois delegados, incluindo a falta de uma titular para a Delegacia da Mulher, onde mais de 1.000 processos estão sem andamento.
Ainda no documento, Cristina Silvestri lembrou que Guarapuava também é sede do Comitê de Transferência de Presos (Cotransp), que abrange 16 Comarcas, e é ponto estratégico para atendimento direto a outros municípios da região, bem como no apoio a operações policiais de todo o Estado do Paraná. No passado, acrescentou a deputada, a 14ª SDP chegou a contar com cinco delegados.
A deputada Cristina Silvestri também registrou a necessidade de reformas e ampliação na Cadeia Pública de Guarapuava, afirmando que o atual prédio comporta 160 presos, mas está com superlotação carcerária, com aproximadamente 400 pessoas.
O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL
Na manhã de hoje, o secretário Wagner Mesquita confirmou a Cristina Silvestri a nomeação da delegada da Mulher (o nome está sendo definido) e um segundo delegado, ainda sob avaliação. Dos novos policiais, 40 serão incorporados à Polícia Militar e 15 ao Corpo de Bombeiros. Eles irão imediatamente para a Escola de Polícia em Guarapuava e receberão treinamentos extras para atuarem reforçando o efetivo policial nas ruas.
Cristina Silvestri lembrou, ainda, que promoveu várias reuniões com os organismos de Segurança Pública do Estado, uma delas com a presença de juízes, promotores e lideranças comunitárias, para discutir com profundidade os desafios que estão colocados no setor em Guarapuava. "A questão da segurança tem reflexos diretos com a crise econômica que vivemos e exige constantes aprimoramentos. É o que estamos fazendo" – ressaltou a deputada.

Encontro Mulheres do PPS retoma organização do segmento para fortalecer o Partido em Santa Catarina


Participantes do Encontro das Mulheres do PPS-SC



No último sábado (20) as mulheres do PPS estiveram reunidas em seu Encontro Estadual, realizado no Hotel Valerim Plaza, município de Florianópolis-SC, diversas lideranças do estado estiveram prestigiando o evento que marca a retomada da organização deste segmento partidário.

Na abertura, a Coordenadora Nacional Elaine Otto, disse com emoção que desde sua entrada no PPS, o Partido em Santa Catarina, nunca havia reunido as mulheres para discutirem a atuação politica partidária. Representando os homens, o Secretário geral Francisco Assis Medeiros.

Palestras

Vereadora Rejane W. Oliveira
A Palestra Mulher na Política teve como palestrante a vereadora Rejane Webster de Oliveira, coordenadora Estadual de Mulheres do PPS do Rio Grande do Sul, expondo sua caminhada,  as vezes com vitórias outras não, destacando o  quanto uma vereadora pode ser útil à sua cidade

Diálogo "Mulheres 23" com a Deputada Federal Carmen Zanotto, presidente Estadual do PPS.

Durante o evento a deputada Carmen Zanotto respondeu os questionamentos das mulheres presentes e as conclamou para participarem do processo eleitoral. "Nós temos a característica de trabalhar nos bastidores do processo, mas precisamos acreditar que podemos fazer a diferença e assumir os mais variados espaços de poder e na política", disse a parlamentar.

A deputada também falou sobre a sua vida pública desde quando assumiu como secretária adjunta da Secretaria Estadual de Saúde e titular da pasta.

 
Deputada federal Carmen Zanotto
"Meu principal desafio foi disputar as eleições, tivemos muita dificuldade, mas conseguimos sair vitoriosos. Precisamos acreditar em nós mesmos e buscar as oportunidades. O PPS tem espaço para as mulheres e nós acreditamos no equilíbrio do pensamento", ressaltou a deputada.

Homenagem

Telma Pitta, Helena Márcia Kretzer e Jurema dos Santos
Em um dos momentos do Encontro, a Coordenação Catarinense homenageou uma das mais antigas filiadas do PCB/PPS, secretária geral do Partido no município de São José e membro da Executiva Estadual,  pré-candidata a vereadora, Helena Márcia Kretzer, como Expressão da Mulher 23.


Coordenação Estadual Provisória

No encontro foram referendados os nomes das companheiras, socióloga   Valéria Mont Serrat e da arquiteta Telma Pitta para assumirem provisoriamente a Coordenação Estadual de Mulheres PPS até o Congresso Estadual de Mulheres que, segundo a Coordenação, acontecerá concomitante ao Congresso estadual do PPS SC.

Documentos aprovados

O plenário do Encontro aprovou Moção manifestando apoio as mulheres vítimas dos crimes sexuais e de assédio praticados pelo medico nutrólogo Omar Cesar Ferreira de Castro,  que segundo registro na 6° DP, em 2015 foram praticados com redução da capacidade de decisão e defesa da vitima e que ferem gravemente a todas as mulheres e expressam o mais alto grau de violência que uma mulher pode sofrer, exigindo celeridade nas apurações e justiça.

Elaine Otto abre os trabalho do Encontro das Mulheres do PPS-SC
Segundo Elaine Otto, desde o primeiro Boletim de Ocorrência em 2013, até decretação preventiva do médicoagressor, houve  uma temporalidade de no mínimo 3 anos,  e até a conclusão há um longo caminho a percorrer. Por isso a Moção pede a urgência da criação da Secretaria Estadual da Mulher para que as políticas dos direitos da mulher sejam efetivamente de Estado e não de Governo, bem como seja desmembrado da  6º DP uma o atendimento às mulheres, criando Delegacia dos Direitos da Mulher.

Marly Müller, Rejane W. Oliveira, Carmen Zanotto e Miriam Amarante
Na oportunidade, por proposição das advogadas, companheiras Marly Müller Ferreira e Miriam Amarante, a Plenária aprovou também pedido de desagravo a presidente regional do PPS-SC, deputada federal Carmen Zanotto, para que o conjunto de homens do Partido a respeite e a todas as filiadas do PPS, dentro e fora de suas funções partidárias, o documento será levado a Direção Estadual do PPS para que seja feito o registro em reunião. 

Imagens: Zé Rabelo

Carmen Zanotto quer redução de jornada para mãe de bebê com microcefalia

Por Sionei Ricardo Leão

A deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC) apresentou emenda na comissão mista que debate a Medida Provisória nº 712/2016, que trata de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, prevendo a redução de jornada de trabalho para os trabalhadores  em empresas privadas, de qualquer natureza,  mães ou  responsáveis  por bebês vítimas de deficiência provocada por microcefalia que necessitam de assistência permanente.

Foto: Divulgação Câmara dos deputados
Na avaliação da parlamentar, devido às limitações ligadas a problemas mentais e motores, “os portadores da doença precisam de acompanhamento profissional e cuidados especiais por parte das mães e responsáveis”, defendeu.

De acordo com a proposta, a redução poderá ser de até duas horas diárias, ou jornada de 36 horas semanais, no caso de trabalhadores em empresas privadas, de qualquer natureza, inclusive domésticos. Os custos decorrentes da redução da jornada correrão por conta do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e conforme regulamentação  do Poder Executivo.

Cadastro
Outra emenda de autoria da parlamentar determina ao Ministério da Saúde a implantação, no prazo máximo de trinta dias, um cadastro regionalizado de todas as crianças portadoras da malformação cerebral provocada pelo vírus zika. A proposta  tem como objetivo facilitar o acompanhamento, individualizado, da parte do SUS (Sistema Único de Saúde).
Além do combate ao Aedes aegypti, a MP 712/2016 prevê ainda o ingresso forçado de agentes públicos em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono ou ausência de pessoa que possa permitir o acesso das equipes que atuam na descoberta e eliminação de focos do mosquito transmissor do vírus zika, da dengue, da chicungunha e da febre amarela.

Notificação Compulsória
Outra proposta de Carmen Zanotto torna obrigatória por parte dos estados e municípios a notificação compulsória de todos os casos identificados como infecção pelo vírus, como a microcefalia, além dos da Síndrome de Guillain-Barré e aqueles identificados de síndromes neurológicas em pacientes com sintomas de exantemas (manchas vermelhas) no país.

Mais informações
Gabinete Carmen Zanotto
Sionei Ricardo Leão – (61) 3215-5240 – 8407-4294

'Aborto já é livre no Brasil. Proibir é punir quem não tem dinheiro', diz Drauzio Varella

Ricardo Senra - @ricksenra
Da BBC Brasil em São Paulo

Médico mais popular do Brasil, conhecido por quadros na televisão, vídeos em redes sociais e best-sellers como Estação Carandiru, Drauzio Varella é categórico quando o assunto é a interrupção de gestações. "O aborto já é livre no Brasil. É só ter dinheiro para fazer em condições até razoáveis. Todo o resto é falsidade. Todo o resto é hipocrisia."
Em entrevista por telefone, Varella critica qualquer enfoque religioso sobre o tema -- que voltou ao noticiário junto à epidemia de zika vírus e aos recordes em notificações de microcefalia -- e afirma que o cerne da discussão não está na moralidade, mas na desigualdade brasileira.
"Ninguém pode se considerar dono da palavra de Deus, intermediário entre deuses e seres humanos, para dizer o que todos devem fazer", diz. "Muitos religiosos pregam que o aborto não é certo. Se não está de acordo, não faça, mas não imponha sua vontade aos outros."
Como a BBC Brasil revelou na última quinta-feira, uma ação que pede a descriminalização do aborto em casos comprovados desta má-formação deve chegar ao Supremo Tribunal Federal, nos próximos dois meses. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma brasileira morre a cada dois dias por conta de procedimentos mal feitos e um milhão de abortos clandestinos seriam feitos no país todos os anos.
"A mulher rica faz normalmente e nunca acontece nada. Já viu alguma ser presa por isso? Agora, a mulher pobre, a mulher da favela, essa engrossa estatísticas. Essa morre."
Também segundo a OMS, cerca de 25 países já registram casos de zika. Apenas Brasil e Polinésia Francesa, entretanto, têm dados comprovando o aumento de casos de microcefalia em recém-nascidos.
Varella diz não ter opinião formada sobre o aborto neste caso específico. "Na microcefalia, o diagnóstico definitivo é feito em geral próximo ao 3º trimestre. Você pega um feto aos sete meses e ele está quase nascendo", diz. "Mas é lógico que eu respeito (qualquer decisão)."
"O importante é dar liberdade aos que pensam diferente", afirma o médico. "Essa é a questão fundamental do aborto."
Varella então levanta a pergunta: se a doação de órgãos em caso de inatividade cerebral tem aceitação popular, por que a retirada de um feto igualmente sem atividade cerebral é criticada?
Ele dá o exemplo de uma menina que sofre um acidente de moto e tem morte cerebral. "Ela pode, por lei, ter fígado, coração e rins retirados para doação, porque seu sistema nervoso central não está mais funcionando. O sistema nervoso central é o que determina a vida. Mas até o 3º trimestre de gravidez, não há nenhuma possibilidade de arranjo do sistema nervoso que se possa qualificar como atividade cerebral em qualquer nível, a não ser neurônios tentando se conectar."
Drauzio continua: "Muitos consideram que a vida humana começa no instante da fecundação. Mas, por esse raciocínio, a então vida começa antes, porque o espermatozoide é vivo e o óvulo também."

Religiosos e políticos

O médico faz críticas duras a quem argumenta contra o aborto a partir de princípios religiosos.
"O poder das igrejas católicas e evangélicas é absurdo", diz. "Mas não está certo a maioria impor sua vontade. Respeitar opiniões das minorias é parte da democracia. Tem que respeitar os outros, o modo dos outros de ver a vida."
À reportagem, Varella diz que discorda dos que culpam exclusivamente o governo pela epidemia.
"O Estado brasileiro falha em muitos níveis. Mas não dá para colocar a culpa toda no Estado, essa é uma visão muito passiva. Larga-se o pneu com água armazenada, deixa-se a água acumular na calha... Esta culpa é compartilhada, a sociedade tem uma fração importante nessa luta."

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

24 de fevereiro: Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil
Tereza Vitale (pela informação)
 
Até o início do século 20, o voto, era um direito exclusivo dos homens em quase todo o mundo.
O primeiro voto feminino










Em 24 de fevereiro de 1932 o presidente do Brasil Getúlio Vargas institui o Código Eleitoral Brasileiro, dando o direito de voto e de elegibilidade às mulheres. Entretanto, somente nas eleições de 3 de maio de 1933 as mulheres vão às urnas pela 1ª vez. E com grande pompa: a paulista Carlota Pereira de Queirós é eleita entre os 254 deputados eleitos.

A luta pelo voto feminino começa, no Brasil, muitos anos antes de 1933. Ainda no final dos anos 1800 a luta já corria solta e a Constituição Republicana de 1891 já poderia ter trazido este feito! Teríamos sido o 1º país a libertar as mulheres deste vexame de serem pessoas de 2ª classe. Neste final de século e na 1ª década do século 20, o voto feminino despertou as feministas que se mobilizaram para participar da vida política de seus países. A Nova Zelândia foi o precursor em conceder o direito ao voto às mulheres, em 1893.

As mulheres que se mobilizaram pelo direito feminino ao voto ficaram conhecidas como sufragistas (pelo direito de votar). Iniciaram seu movimento pacificamente em 1897 no Reino Unido e, à medida que avançavam na luta por maior visibilidade, a repressão tornava-se mais brutal. Nesse sentido vale assistir o filme “As Sufragistas” (Suffragette, 2015) que nos faz voltar no tempo e mostra as ativistas chamando a atenção da sociedade com suas prisões e greves de fome. Mostra a militante Emily Eilding Davison que se jogou diante do cavalo do rei da Inglaterra em 1913, tornando-se a primeira mártir do movimento. Valeu a luta! Em 1918 as mulheres do Reino Unido conquistam o direito ao voto! Um bonito filme!

Inspiradas nesta luta e em outras pelo mundo afora, hoje, as mulheres já conquistaram seus direitos civis na maioria dos países.

Mesmo com as dificuldades, a luta das sufragistas brasileiras era alimentada pelas companheiras inglesas e americanas. A bióloga Bertha Lutz, um dos maiores nomes na defesa dos direitos políticos das mulheres brasileiras, fundou a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher, na década de 1920, com a anarquista Maria Lacerda de Moura. Além delas, Eugenia Moreyra, a primeira jornalista mulher de que se tem notícia no Brasil, era uma sufragista declarada em seus artigos, que continham frases como: “A mulher será livre somente no dia em que passar a escolher seus representantes”.
                                                       
Curiosamente, cinco anos antes da lei de Getúlio, ocorreu o primeiro voto feminino e a primeira eleição de uma mulher no Brasil, ambos no Rio Grande do Norte. Em 1928, na cidade de Mossoró, Celina Guimarães Viana, de 29 anos, cadastrou-se em um cartório para ser incluída na lista de eleitores das eleições daquele ano. Também naquele ano, uma fazendeira, Alzira Soriano de Souza, foi eleita prefeita na cidade de Lajes, no mesmo estado. Em um caso que gerou repercussão, a Comissão de Poderes do Senado impediu que o voto de Celina fosse reconhecido e que Alzira tomasse posse no cargo.

Só rindo (ou chorando), mesmo! A conquista do voto feminino deu-se somente no século 20!

Algumas datas da conquista da emancipação feminina:
Nova Zelândia – 1893; Alemanha – 1918; Suécia – 1919; Estados Unidos – 1920; Brasil – 1934; Canadá – 1940; China – 1949; Índia – 1950; México – 1953; Suíça – 1971; Iraque – 1980; África do Sul – 1994 (ainda hoje com restrições do apartheid).