terça-feira, 25 de julho de 2017

Dia Internacional da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha


A data do Dia da mulher negra foi inspirada no Dia da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha (dia 31 de julho), criado em julho de 1992. O Dia da mulher negra é comemorado desde o início do século XXI. Essa data também é o Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder quilombola que viveu no atual Estado de Mato Grosso durante o século XVIII. Em comemoração, são realizadas audiências públicas, festivaissemináriosconferências e feiras, entre outras atividades, que têm por objetivo reafirmar a identidade, a história e a luta das mulheres negras brasileiras. Lembram que o Brasil foi em grande parte construído através, por cima e com sacrifício da mulher negra, que foi amababáescravaamante e prostituta para gerações de brasileiros, assim como também em vários outros países.[1] A chegada das mulheres africanas marcou a formação social brasileira. Na escravidão mulher negra sofreu uma dupla exploração, além der ser escravizada sofrendo da violência inerente a esse sistema ela foi também explorada sexualmente como amante, objeto de estupros e prostituta.[2][3][4] Além disso, essas mulheres trouxeram tradições ancestrais que influenciaram a língua, os costumes, a alimentação, a medicina e a arte, além de introduzirem métodos agrícolas, vários produtos e valores coletivos no Brasil

Apesar de corresponder a 53% dos brasileiros, a população negra ainda luta para eliminar desigualdades e discriminações. São cerca de 97 milhões de pessoas e, mesmo sendo a maioria, está sub-representada no Legislativo, Executivo, Judiciário, na mídia e em outras esferas. Em se tratando do gênero, o abismo é ainda maior. Apesar da baixa representatividade de Mulheres Negras na política e em cargos de Poder e de decisão, cada ascensão deve ser comemorada como reconhecimento. 









“Falam muito do meu cabelo. Falo que o cabelo do negro é o único que cresce para o alto, uma coroa natural, denunciando a majestade da raça!”como criar um blog





Mulheres negras reunidas no planejamento estratégico da Coordenação Nacional de Mulheres no Pará, Região Norte.




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